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Foto mostra McKinsey sentado dando uma palestra.

Marcus Frank, consultor sênior da empresa, relatou o processo da pesquisa e os resultados obtidos.

O estudo O valor que os colaboradores com síndrome de Down podem agregar às organizações, elaborado pela consultoria McKinsey & Company para o projeto Outro Olhar, do Instituto Alana, foi apresentado por Marcus Frank, consultor sênior da McKinsey, na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Frank participou do evento que celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março. A data estabelecida pela ONU tem o intuito de fazer com que cada vez mais pessoas ao redor do mundo se sensibilizem com a causa. O tema deste ano foi “My Opportunities, My Choices – Enjoying Full and Equal Rights and the Role of Families” – que dialoga diretamente com o estudo da McKinsey.

Durante sua fala, Marcus explicou que “há uma preferência por parte das empresas em contratar pessoas com desabilidades físicas apenas para cumprir a legislação”. E segundo ele, foi por isso que a McKinsey entrou nessa história, “as empresas devem promover a inclusão do ambiente de trabalho, não por obrigação, mas pelas melhorias na competitividade”, contou.

O estudo mostra que a inclusão de pessoas com a síndrome gera impacto positivo em cinco de nove dimensões que medem a saúde organizacional, como liderança, satisfação do cliente, cultura e clima, motivação da equipe e coordenação e controle. E que uma empresa saudável apresenta uma maior probabilidade de apresentar uma margem EBITDA e líquida acima da média.

Na pesquisa foram ouvidos 2.000 funcionários e 83% deles disseram que a presença de uma pessoa com Down faz com que o líder se torne mais capacitado para resolver conflitos. A consultoria conversou também com 20 líderes de RH de empresas nacionais e estrangeiras, além de diretores de instituições de apoio a pessoas com deficiência intelectual no Brasil, EUA, Canadá e Europa.

Outro Olhar

O projeto nasce com a missão de divulgar as singularidades e competências das pessoas com síndrome de Down, pois acredita que uma sociedade só tem a ganhar quando reconhece nos potenciais de cada um a diversidade que nos trará um futuro melhor. Faz isso por meio da produção e disseminação de conhecimento sobre a síndrome. Saiba mais em www.outroolhar.com.br

Foto: Reprodução

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Pedro Hartung falando ao microfone atrás de um púlpito transparente. Atrás, um telão com o texto: Prêmio Cidade da Criança

O anúncio foi feito para prefeitos e gestores públicos em Brasília; o prêmio visa reconhecer os municípios com as melhores práticas voltadas para as crianças.

Como reconhecer as cidades com boas práticas para as crianças e que priorizam a infância em suas decisões? Foi a partir dessa questão que nasceu o Prêmio Cidade da Criança lançado nesta quinta-feira (9), durante o III Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, em Brasília. O prêmio, parceria entre o Projeto Prioridade Absoluta, do Instituto Alana, e o Programa Cidades Sustentáveis, vai avaliar a atuação das gestões municipais a partir de 60 indicadores básicos e 25 relativos sobre os direitos fundamentais da criança, em especial à cidade, cultura, educação, saúde e proteção integral.

No lançamento, realizado durante a posse da nova diretoria da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Pedro Hartung, advogado do Instituto Alana, ressaltou a importância do prêmio para a garantia dos direitos das crianças. “Esperamos que todas as pessoas e municípios brasileiros compreendam o real valor da infância e o poder de transformação da cidade quando colocamos os interesses da criança em primeiro lugar”, explicou Hartung.

Oded Grajew, coordenador da Rede Nossa São Paulo, abriu o lançamento e destacou a relevância de iniciativas que promovem a melhoria da qualidade de vida da população. “Esse prêmio dará visibilidade para os municípios vencedores. Hoje estamos lançando junto com dois parceiros que estão olhando especificamente a área da criança e a área do esporte”, explicou Oded.

Na categoria esporte, a parceria com a ONG Atletas pelo Brasil vai premiar municípios com boas práticas na área. O diretor da ONG, o ex-jogador Raí Oliveira, também participou do evento e incentivou a adesão dos prefeitos.

Todas as prefeituras do Brasil podem se inscrever no Prêmio Cidade da Criança. Tanto aquelas que já tenham assinado a Carta-Compromisso e aderido formalmente ao Programa Cidades Sustentáveis, como as que ainda não aderiram, mas desejam fazer parte. (clique aqui para saber mais).

Quer saber mais? Acesse o site do Prêmio Cidade da Criança.

Foto: Programa Cidades Sustentáveis

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Foto de pessoas com Síndrome de Down. Texto: o valor que os colaboradores com síndrome de down podem agregar às organizações

O valor que os colaboradores com síndrome de Down podem agregar às organizações.

A consultoria McKinsey&Company, em parceria com o Instituto Alana, lançou um paper inédito sobre os impactos positivos das pessoas com síndrome de Down no mercado de trabalho. O estudo, realizado em empresas brasileiras e estrangeiras, demonstra que colaboradores com síndrome de Down podem melhorar a saúde organizacional das empresas em cinco de nove dimensões.

Aspectos como liderança, motivação da equipe, cultura e clima, satisfação do cliente e coordenação e controle, podem ser impactados positivamente quando há um colaborador com síndrome de Down na equipe. Os resultados obtidos foram bastante animadores e oferecem uma nova perspectiva sobre o tema, contribuindo para a eliminação de barreiras relacionadas a empregabilidade da pessoa com deficiência.

Clique na imagem abaixo para ler a pesquisa completa:

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