Author: safira

Ilustração de adulto e crianças sentadas em uma clareira lendo livro

Contar histórias e trocar narrativas com as crianças é uma oportunidade de descobrir o mundo juntos e cultivar vínculos afetivos. Com o intuito de nutrir a criação desses laços no dia a dia das famílias e valorizar a força das narrativas orais com os filhos, netos, sobrinhos e alunos, o Alana convida os adultos e toda a criançada a se aventurar por meio da escuta e da imaginação na áudio-série “Pirimbim”.

Produzida pela produtora Junglebee, em parceria com a plataforma Orelo, distribuida pela Flow e com o patrocínio do Instituto Alana, a série estreia nesta terça-feira, dia 15 de dezembro. Contando com 12 episódios de 10 minutos cada, a produção poderá ser ouvida com exclusividade no aplicativo de podcasts Orelo e também no site do projeto: www.pirimbim.com.br

Como parte do compromisso da distribuidora Flow com a democratização de acesso, a áudio série também estará disponível com ferramentas de acessibilidade incluindo tradução em LIBRAS e legendas descritivas em português. 

Criada pelo compositor e roteirista Fernando Salem (“Cocoricó” e “Castelo Rá-Tim-Bum”), pelo diretor de cinema e artista multimídia Tadeu Jungle e pelo empreendedor social,  cineasta e CEO do Alana Marcos Nisti, “Pirimbim” conta a história de uma pequena chácara encantada, onde três crianças descobrem o mundo com a ajuda de um livro mágico. 

A trilha sonora da série também é assinada pelo maestro e compositor Luiz Macedo, autor de trilhas como as do Castelo Ra-tim-bum, Disney Clube e De Onde Vem. Em meio a músicas e histórias fascinantes, Zizi, Felipe e Aninha se aventuram por narrativas que atravessam temas como Meio Ambiente, Integração Social, História Cultural, Ciência e Tecnologia, sempre de forma descontraída e em uma linguagem acessível. 

O projeto foi criado com apoio de consultorias com especialistas da área de pedagogia e inclusão social e tem o compromisso de abraçar a pluralidade da cultura brasileira e da infância. Essa missão se faz presente desde a criação dos personagens da série, até a construção das narrativas ao longo dos episódios. 

Zizi, por exemplo, é a caçula do grupo e uma criança com Síndrome de Down. Leda, por sua vez, uma mãe, cientista e grande contadora de histórias, que veio da Angola para o Brasil ainda jovem, trazendo diferentes perspectivas sobre cultura e ancestralidade para a turma.

Além disso, a escolha de desenvolver um produto sonoro também apresenta uma alternativa ao entretenimento em telas e é um estímulo para que a criatividade e imaginação das crianças alcancem longos voos. 

Neste fim de ano, “Pirimbim” é o nosso presente para que famílias possam fortalecer e valorizar seus laços de afeto, mesmo de longe. Para que se encantem juntos pelas invenções dos seres humanos e estendam essas aventuras através da contação de histórias para além da série.     

Saiba mais no site: www.pirimbim.com.br

Criança sentada de braços abertos e o texto: o começo da vida 2, lá fora. Lançamento nas plataformas digitais, 12 de novembro

Filme “O começo da vida 2” retrata vida além dos muros, mais saudável e integrada com o planeta

O que é natureza para você? Essa pergunta inspirou a produtora Maria Farinha Filmes, em parceria com o Instituto Alana e a Fundação Grupo Boticário, a lançar em 2020 um novo capítulo de “O Começo da Vida”. Desta vez,  provocando os espectadores a refletir sobre qual “lá fora” queremos construir. 

Muitos esquecem que nós também pertencemos a esse mesmo organismo que abriga as plantas, os animais, os rios. O nascimento de uma criança, por exemplo, é uma das grandes manifestações da natureza. Além disso, o brincar em contato com pedaços de folhas ou um punhado de terra secreta uma das relações mais primitivas do ser humano. 

 O nascimento de uma criança é uma das grandes manifestações da natureza.

No entanto, o processo de urbanização que experienciamos insiste em nos separar do mundo lá fora. Do mesmo modo, o desmatamento das florestas continua a ceifar o futuro das nossas próximas gerações. 

A chegada da pandemia Covid-19 evidenciou ainda mais as consequências físicas e psicológicas da privação ao ar livre na vida das crianças. No entanto, trouxe a urgência de reconstruir o imaginário do que é viver para além dos muros. Ou seja, de uma forma mais saudável e integrada com o planeta.

“O Começo da Vida 2: Lá Fora”, dirigido pela cineasta Renata Terra, lança luz ao distanciamento da nossa sociedade com o mundo natural. Ao mesmo tempo, alerta que ainda há tempo de transformarmos nossa relação com a natureza. 

 

 

O Começo da Vida 2: conexão com a natureza

O filme investigou grandes centros urbanos como Brasil, México, Chile, Peru e Estados Unidos. Ele traz reflexões de especialistas renomados e pensadores da área da infância e do meio ambiente. Crianças de diferentes culturas também revelam no filme sua visão sobre o momento de isolamento social e sua relação com a natureza. 

Nós também pertencemos a esse mesmo organismo que abriga as plantas, animais e rios. 

Mantendo o compromisso do Alana de democratizar o acesso à cultura e à informação, também será possível assistir pela plataforma Videocamp.  Sessões públicas poderão ser programadas, desde que sejam respeitados os protocolos de saúde. Ou seja, evitar aglomerações e praticar o distanciamento quando feita ao ar livre. Também poderão organizar uma exibição entre pessoas que estejam passando a quarentena juntas.

Distribuído pela Flow, o filme estreia no dia 12 de novembro, em 190 países, por meio das principais plataformas de streaming – inclusive a Netflix. No Videocamp, o filme conta com recursos de legendas, legendas descritivas – closed caption, audiodescrição e linguagem de sinais em português, inglês e espanhol.


Brincar em contato com pedaços de folhas ou um punhado de terra secreta uma das relações mais primitivas do ser humano.

Conexões genuínas entre as crianças e a natureza podem revolucionar o nosso futuro. Nos ajude a semear essa discussão para mais pessoas e devolver aos pequenos e às próximas gerações a chance de viver uma infância livre, saudável e rica em natureza. 

Foto da capa da publicação. Em fundo verde, o texto: carta aos candidatos e candidatas às eleições municipais de 2020

No centro da imagem está escrito em branco em um fundo verde: Carta aos candidatos e candidatas às eleições municipais de 2020. Pela promoção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes.

 

Eleições 2020

Publicado em São Paulo, outubro de 2020.

A fim de defender e promover a prioridade absoluta dos direitos de crianças e adolescentes no processo eleitoral, bem como nas próximas gestões municipais, o Instituto Alana redige uma carta aos candidatos e às candidatas às eleições municipais de 2020.

 

Acesse a íntegra da Carta aos candidatos e candidatas às eleições municipais de 2020.

A infância é um momento único de conquistas físicas, socioemocionais e cognitivas. Para que todas as crianças tenham condições para o seu pleno desenvolvimento, é necessária a atenção especial do Estado na formulação de planos e políticas públicas. Em virtude disso, o Instituto Alana elaborou uma carta aos candidatos e candidatas às eleições municipais de 2020. O documento pede que a promoção dos direitos da infância e adolescência tenha prioridade absoluta, desde o plano de governo.

Prioridade absoluta 

“É dever  da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.” (Artigo 227, Constituição Federal)

Eleições 2020: crianças são prioridade absoluta

Em síntese, a carta destaca a necessidade de compromisso dos candidatos com a redução das desigualdades ampliadas. Sejam elas em decorrência de gênero, raça, classe social ou deficiência. As especificidades devem ser consideradas em todos os eixos de atuação. Sobretudo, na educação que está sob responsabilidade dos municípios. 

“É fundamental o desenvolvimento de propostas curriculares conectadas com as diferentes realidades dos estudantes e dos territórios onde vivem”, diz o texto sobre o acesso à educação. 

A carta ainda reforça que o atendimento a crianças e adolescentes deve ter caráter transversal. Ou seja, deve incluir serviços e órgãos das diferentes políticas públicas, como Conselho Tutelar, Conselho de Direitos da Criança e Adolescente, rede socioassistencial, entre outros atores do Sistema de Garantia de Direitos. 

A articulação de uma rede integrada é a melhor saída para assegurar a proteção integral de todas as famílias. Apesar disso, ela ainda é incipiente em grande parte dos municípios brasileiros.

Uma cidade para crianças: inclusiva, verde, brincante e livre de publicidade infantil. 

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