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Foto de pessoas com Síndrome de Down. Texto: o valor que os colaboradores com síndrome de down podem agregar às organizações

O valor que os colaboradores com síndrome de Down podem agregar às organizações.

A consultoria McKinsey&Company, em parceria com o Instituto Alana, lançou um paper inédito sobre os impactos positivos das pessoas com síndrome de Down no mercado de trabalho. O estudo, realizado em empresas brasileiras e estrangeiras, demonstra que colaboradores com síndrome de Down podem melhorar a saúde organizacional das empresas em cinco de nove dimensões.

Aspectos como liderança, motivação da equipe, cultura e clima, satisfação do cliente e coordenação e controle, podem ser impactados positivamente quando há um colaborador com síndrome de Down na equipe. Os resultados obtidos foram bastante animadores e oferecem uma nova perspectiva sobre o tema, contribuindo para a eliminação de barreiras relacionadas a empregabilidade da pessoa com deficiência.

Clique na imagem abaixo para ler a pesquisa completa:

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Posters com os dizeres " Take action to change your world", "Who? Walls and bridges" e "Moved by movie".

A plataforma que reúne filmes com histórias que merecem ser contadas também foi lançada em São Paulo com a estreia do filme “Quem? Entre muros e pontes”.

Inspirar, compartilhar e transformar são palavras chaves para definir o VIDEOCAMP, plataforma do Instituto Alana e da Maria Farinha Filmes, que promove o cinema como ferramenta de transformação social no mundo todo. O lançamento da sua versão beta no dia 15 de março, no Festival SXSW (South By Southwest), em Austin, nos Estados Unidos, foi um dos painéis mais concorridos da Casa Brasil, da APEX.

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Lançamento do VIDEOCAMP nos EUA. Foto: Divulgação

O público participou de um debate enriquecedor sobre o cinema como ferramenta capaz de mudar a realidade. Carolina Pasquali, diretora de comunicação do Alana, apresentou a plataforma e contou como ela se relaciona com o Instituto. “Acreditamos muito no poder do cinema conseguimos avanços incríveis nas causas que defendemos graças aos filmes que fizemos, e isso é o que nos inspira para seguir nesse caminho”, explicou Carolina.

“Se existisse algo assim quando eu fazia filmes, certamente teria me beneficiado muito disso”, comentou Topper Carew, scholar no MIT Media Lab, diretor de cinco filmes, que também fez parte da mesa. “É uma ferramenta que tem um poder incrível de espalhar histórias”, completou. Ao seu lado estava Sandra de Castro Buffington, diretora e fundadora do Global Media Center for Social Impact da UCLA, que mostrou por meio de pesquisas quanto realmente o entretenimento é capaz de mudar, tanto as políticas quanto a percepção da sociedade. Os dados apresentados por Sandra no painel deixaram a todos os presentes muito impressionados.

Equipe VIDEOCAMP+Maria Farinha no SXSW

Equipe do VIDEOCAMP no SXSW. Foto: Divulgação

Luana Lobo, sócia e diretora de distribuição híbrida da Maria Farinha Filmes, falou sobre como considerar o impacto e o alcance na estratégia de distribuição de um filme, como a Maria Farinha vem fazendo com muito sucesso. “Olhar para esse modelo com essa perspectiva de impacto pode ser uma coisa que ajuda inclusive a realização dos próximos filmes, em termos de captação”, afirmou Luana.

NO BRASIL

 

No Brasil, o sucesso do VIDEOCAMP se repetiu. Lançado no dia 17 de março no CineSala, em São Paulo, o evento contou com a estreia do filme “Quem? Entre Muros e Pontes” produzido pela Maria Farinha Filmes. Marcos Nisti, CEO do Alana, apresentou a plataforma. “Nossa missão agora é fazer com que as causas abordadas por essas obras alcancem um público cada vez maior”, afirmou.

A trilha sonora original do filme é assinada por Maria Gadú e Conrado Goys. A obra, dirigida por Cacau Rhoden (“Tarja Branca”), narra a história do povo saharauis, que foi dividido por um muro construído pelo Marrocos no Saara Ocidental há 40 anos.

Exibido pela plataforma VIDEOCAMP, “Quem? Entre Muros e Pontes” proporcionou ao público uma experiência real de como é assistir um filme e promover um debate por meio da ferramenta. Mediado por Bettina Barros, Arthur Toyoshima, da expedição de palhaços Cromossomos, e o jornalista Igor Geda, relataram a experiência de visitar os refugiados saharauis. A advogada da Cáritas, Larissa Leite, completou a conversa comentando sobre a realidade dos refugiados que moram em São Paulo.

O debate aprofundou a questão humanitária dos saharauis embarcando na ideia do VIDEOCAMP de divulgar causas que merecem ser amplificadas, convidando o espectador a se engajar e a partir disso provocar transformações. “É a maneira que encontramos de jogar luz em causas que acreditamos que precisam ser vistas, sentidas e discutidas”, explicou Luana Lobo, que também participou do lançamento em São Paulo.

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Pessoas posando para uma foto, atrás de uma bancada.

Entidades e representantes do governo terão o desafio de aumentar a efetivação da Resolução 163 que considera abusiva a propaganda direcionada à criança

Os novos integrantes do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que irão atuar em 2015, ano em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 25 anos, e em 2016, tomaram posse no dia 12 de fevereiro em Brasília. Entre os 28 membros, da sociedade civil e do Governo Federal, o Instituto Alana, reconhecido por seu trabalho na luta pelos direitos da criança, foi uma das instituições que assumiu no Conselho a vaga como suplente.

O advogado Pedro Hartung, representante do Alana no Conanda, ressaltou a importância da atuação no Conselho, ao dizer que “nesses 25 anos do ECA o trabalho do Conanda será fundamental para continuarmos na defesa do melhor interesse da criança frente aos abusos e violações de seus direitos, como por exemplo a prática da publicidade infantil. Assim evitaremos o retrocesso de garantias já conquistadas”.

As entidades que integram o Conselho participam da elaboração de pautas governamentais, deliberam sobre políticas públicas e fiscalizam as ações do poder público na área da infância e da adolescência. Em 2014, foi alcançada uma conquista histórica quando o Conanda aprovou a Resolução 163 que considera abusivo o direcionamento de publicidade e de comunicação mercadológica à criança. (Saiba mais aqui). Nos próximos anos os integrantes do Conselho terão o desafio de garantir a efetivação daquilo que está no texto.

Durante a cerimônia de posse, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, reafirmou o compromisso do governo federal com a proteção e a promoção dos direitos das crianças e dos adolescentes. Salvatti disse ainda que continuará resistindo às tentativas de setores da sociedade de promoverem a redução da maioridade penal, “este será, sem dúvida o principal desafio desta gestão que hora toma posse. Este ano o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 25 anos, e o nossa principal meta é promover o seu fortalecimento através da construção de políticas públicas que assegurem o seu integral cumprimento. Neste sentido, a manutenção da maioridade penal atual deve ser nossa principal missão”, explicou.

Veja abaixo a lista das entidades que tomaram posse no Conanda:

Entidades titulares:
Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down; Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua; Movimento Nacional de Direitos Humanos; Associação Internacional Maylê Sara Kalí; Centro de Educação e Cultura Popular – CECUP; Associação Franciscana de Defesa de Direitos e Formação Popular; Associação Brasileira de Educação e Cultura – ABEC; Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB; Inspetoria São João Bosco – Salesianos; Aldeias Infantis SOS Brasil; Federação Nacional dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas – FENATIBREF; Central Única dos Trabalhadores – CUT; Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente – ANCED; Federação Brasileira das Associações Cristãs de Moços – ACM;

Entidades suplentes:
Fundação Fé e Alegria do Brasil; Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG; Associação dos Magistrados Brasileiros – AMB; Associação Lifewords Brasil; Associação de Apoio à Criança e ao Adolescente Amencar; Associação Nacional Criança não é de Rua; Instituto Alana; Federação Nacional das Apaes – FENAPAES; Conselho Federal de Psicologia; Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente; Conselho Federal da OAB; Pastoral da Criança; Federação Brasileira de Associações Socioeducacionais de Adolescentes – FEBRAEDA, Antonio Jorge dos Santos; Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude – ABMP.

A lista completa das entidades da sociedade civil e dos representantes do governo que tomaram posse está disponível aqui.

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