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Sombras de pessoas com as mãos dadas, em frente a um telão que exibe uma logo "Ciranda Filmes"

A Ciranda de Filmes reuniu vivências lúdicas, rodas de conversa, exibição de filmes e oficinas

Um público inspirado e interessado em trocar impressões e experiências percorreu entre os dias 21 e 24 de maio as salas, corredores e o entorno do Cine Livraria Cultura e do Cine Sesc, em São Paulo. As milhares de pessoas que passaram pela segunda edição da Ciranda de Filmes, a primeira mostra de cinema do Brasil com foco em infância e educação, puderam vivenciar esses espaços propícios para inspirar, trocar e refletir sobre a infância.

A mostra é uma idealização da pedagoga Ana Claudia Arruda Leite; da produtora de conteúdo da AIUÊ Produtora, Fernanda Heinz Figueiredo e da diretora do Grupo Espaço de Cinema, Patrícia Durães. Com o patrocínio do Instituto Península e do Instituto Alana e apoio do Instituto Natura, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Prefeitura de São Paulo, Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer e Itaú Cultural, a Ciranda atraiu educadores, artistas, gestores, produtores, cineastas, cinéfilos, pais e demais interessados em debater a infância e a educação.

Além de exibir gratuitamente produções cinematográficas nacionais e estrangeiras, o evento promoveu rodas de conversa, vivências lúdicas e oficinas cinematográficas, em um espaço de troca de conhecimento e aprendizado coletivo que parte da linguagem do cinema. A programação desse ano teve como fio condutor três temas: famílias, relação criança e natureza e protagonismo infantil.

A abertura da mostra, no dia 20 de maio, no Auditório do Ibirapuera Oscar Niemeyer, contou com um personagem mais do que especial: a pré-estreia do documentário brasileiro Território do Brincar, de Renata Meirelles e David Reeks. O filme entra em cartaz em São Paulo e no Rio de Janeiro no dia 28 de maio e a partir do dia 4 de junho estará nos cinemas de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, João Pessoa, Porto Alegre, Salvador e Santos.

Na Ciranda foram exibidos 50 filmes – nacionais, estrangeiros, inéditos, antigos e contemporâneos – com curadoria de Fernanda Heinz Figueiredo e Patrícia Durães. Fizeram parte da programação inesquecível a produção argentina Ciências Naturais, do diretor Matias Lucchesi, o impactante Indomável Sonhadora, de Benh Zeith, o sensível drama turco Sonho de Wadjda e documentários inéditos no Brasil, como Project Wild Thing, de David Bond, e School´s Out, de Lisa Molomot

Neste ano, a mostra fez homenagem a alguns mestres brasileiros fundamentais para o enriquecimento cultural do país que faleceram em 2014, como o educador Rubem Alves, representado pelo documentário Rubem Alves: o professor de espantos, o poeta mineiro Manuel de Barros, com o Só dez por cento é mentira e o escritor Ariano Suassuna, com O Sertão mundo de Suassuna.

Outra novidade de 2015 foi a parceria com o Festival du Film d’Éducation, da França, que realizou sua 10ª edição no final de 2014 em Evreux, Normandie. Em paralelo à mostra brasileira, foram exibidos os filmes Wrony (Crows), de Dorotea Kedzierzawska, Onde Fica Meu Pudor (Où Je Mets Ma Pudeur?), de Sébastien Bailly, e Dias Antes (Les Jours D’Avant), de Karim Moussaoui, ambos premiados no Festival em 2014.

Na Ciranda, três bate-papos com pensadores e especialistas aprofundaram o debate e a reflexão acerca dos temas deste ano. No dia 21 o público participou da roda “Famílias”, Ada Pellegrini Lemos, Susan Andrews e Rosely Sayão; no dia 22, foi discutida a “Relação Criança e Natureza”, com Gandhy Piorski, Rita Mendonça e Ricardo Ghelman; e no dia 23 de maio o debate girou em torno do “Protagonismo infantil”, com Alemberg Quindins, Severino Antonio e Lucilene Silva.

Também ocorreram duas oficinas com o intuito de fortalecer a mostra como um espaço de formação, exercício e reflexão: “Oficina de Crítica Cinematográfica”, com o professor e crítico de cinema Sérgio Rizzo; e “Oficina Desvendando o Processo Cinematográfico”, com os diretores do filme ‘Território do Brincar’, Renata Meirelles e David Reeks, a roteirista Anna Clara Peltier e a montadora Marília Moraes.

Com o objetivo de promover momentos para interagir e brincar, o evento também contou com três oficinas lúdicas, “Vivência corporal”, com o dançarino e coreógrafo Ivaldo Bertazzo; “Vivência da natureza através de jogos”, com Guilherme Blauth; e “Vivência musical”, com o Grupo Babado de Chita que encerrou a Segunda Edição do Ciranda de Filmes colocando a plateia para dançar.

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Material de divulgação do 4º Fórum Internacional de Sindrome de Down mostra um homem com síndrome de Down, fazendo exercício

As mesas do evento, organizado pela Fundação Síndrome de Down, vão abordar temas que tratam da garantia de oportunidades familiares, escolares, sociais, no trabalho e efetivas

O 4º Fórum Internacional sobre Síndrome de Down, organizado pela Fundação Síndrome de Down, terá como tema central a autonomia das pessoas com SD e sua capacidade de ter uma vida plena de acordo com suas potencialidades. O evento será realizado entre os dias 20 e 23 de maio na cidade de Campinas, interior de São Paulo.

No primeiro dia, além da abertura, haverá o lançamento do livro “Mude seu olhar”. As mesas com profissionais de diversas áreas estão distribuídas nos dias 21, 22 e 23, de acordo com as diferentes fases da vida. A primeira, com o título de “Eu nasci”, vai abordar a importância do acolhimento da família. Entre os palestrantes estará a presidente do Instituto Alana, Ana Lucia Villela. A segunda mesa, “Eu estou na escola”, reúne especialistas em educação para abordar as garantias de oportunidades para todos no ambiente escolar.

No dia 22 o debate vai discutir a etapa seguinte da vida, a entrada no mercado de trabalho. Marcos Nisti, CEO do Instituto Alana, estará na mesa “E agora fui trabalhar”, ao lado de outros palestrantes. No mesmo dia, “Quero viver minha vida” vai reunir especialistas para falar sobre a autonomia das pessoas com síndrome de Down. No dia 23, a mesa “E uma vida de qualidade”, debaterá os estudos que estão sendo realizados com foco em qualidade de vida. Um dos palestrantes será o médico e pesquisador da Universidade Case Western Reserve (que fica em Cleveland, nos Estados Unidos), Alberto Costa.

Paralelamente ao evento está programado o encontro “Vamos conversar sobre os nossos direitos?”. Dirigido a pessoas com deficiência intelectual acima de 16 anos, o encontro apresentará artigos da Convenção Internacional das Nações Unidas sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (2006).

Serviço
Data: 20, 21, 22, 23 de maio de 2015
Público-alvo: Psicólogos, médicos, educadores, pedagogos, terapeutas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, pais e familiares de pessoas com deficiência, estudantes e pessoas interessadas no assunto.
Local: Auditório do Centro de Convenções da Unicamp. Rua Elis Regina, 131 – Unicamp – Barão Geraldo/ Campinas, SP.
Inscrições: No site do evento
Clique aqui para ver a programação completa.

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Página de apresentação do relatório de atividades 2014. A imagem mostra algumas ilustrações coloridas, com formas geométrica.

2014: um ano intenso, de vitórias, conquistas, desafios, mudanças. As histórias, os detalhes, os fatos que marcaram o ano e os pilares que embasam o trabalho do Alana podem ser encontrados no relatório 2014 – publicação lançada no último mês de março e disponível para download e leitura online.

Nesse ano, o relatório do Alana ganhou novo formato e projeto gráfico. “A ideia foi escrevê-lo de um jeito leve, divertido e que pudesse ser lido com o prazer com que lemos uma boa revista. Cuidamos para que valesse cada linha de texto, cada ilustração e cada foto”, escreveu a diretora de Comunicação do Alana, Carolina Pasquali, na Carta do Editor do relatório.

A revista, além de apresentar a história de cada projeto à luz de algum evento especial, traz uma linha do tempo pontuando conquistas importantes e acontecimentos relevantes para o Alana, mês a mês. Há também uma entrevista com Ana Lucia Villela, presidente e fundadora do Alana, e com Marcos Nisti, CEO e vice-presidente do Instituto, que detalhem o momento da instituição, as inquietações que os movem e suas motivações.

Com ilustrações de Silva Amstalden e projeto gráfico da Papanapa, o leitor pode brincar com a base de formas que compõem as ilustrações das páginas. Para isso, o relatório foi impresso com duas capas – a primeira, para ser destacada, traz no verso a base de formas para recortar e montar.

Leia abaixo a revista:

Faça o download do Relatório anual Alana 2014.

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