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Mesa branca, com várias máscaras coloridas de carnaval

Para o Alana, educação e cultura caminham juntas, sempre. Seja na sua atuação na zona leste de São Paulo, seja nas produções que promove, o Alana entende que educação e cultura são indissociáveis e ambos são o cerne da infância. A partir desse olhar, o Alana foi indicado na categoria de Instituição Cultural ao Prêmio Governador do Estado 2017. O resultado divulgado dia 29 de maio, na cerimônia de premiação no Teatro São Pedro, nos comoveu: pelo voto popular o Alana foi o vencedor da categoria.

O Alana, desde o seu surgimento, atua nesse percurso entrelaçado. O Espaço Alana, criado há 20 anos, oferece uma programação cultural que contempla atividades literárias, teatrais, oficinas de brinquedos, entre outras. Criada em 2007, a Banda Alana tem entre os integrantes crianças e jovens da zona leste – em 2016, realizou 24 espetáculos para cerca de 10 mil espectadores. Essa busca pela relação da criança com a cultura também aparece no projeto Território do Brincar, que tem como proposta escutar, registrar e difundir a cultura da infância. E também em todos os filmes que o Alana apresentou em parceria com a produtora Maria Farinha Filmes, como o próprio longa-metragem Território do BrincarMuito Além do PesoTarja Branca; e O Começo da Vida.

Esse reconhecimento celebra a atuação do Alana e nos inspira para seguir nessa trilha, nos nossos programas, projetos e iniciativas com parceiros. Obrigada a todos que votaram e acreditam no trabalho do Alana em buscar caminhos transformadores para as novas gerações.

2017 05 29_Premio Governador do Estado_©Heloisa Bortz_241_web

Foto: Divulgação | Erika Pisaneschi, Relações Institucionais do Alana.

 

Foto: Juliana Simões | Alana

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Banners dos filmes "Waapa", com uma criança indígena com um arco e flecha, e do "Terreiros do brincar", com fitas coloridas

As produções tiveram estreia na Ciranda de Filmes 2017 e já estão disponíveis no VIDEOCAMP.

Território do Brincar lançou, durante a Ciranda de Filmes 2017, dois novos filmes: o média-metragem ‘Terreiros do Brincar’ e o curta ‘Waapa’. As duas produções, correalizadas pelo Alana e produzidas pela Maria Farinha Filmes, já estão disponíveis na plataforma VIDEOCAMP para exibições públicas e gratuitas.

O documentário Terreiros do Brincar é um retrato da diversidade de comunidades tradicionais do Brasil e de como esse pluralismo se traduz num extenso repertório de manifestações populares, cujas tradições são aprendidas desde a infância. Como caiçaras, quilombolas, ribeirinhos, caipiras, jangadeiros, pantaneiros, sertanejos, entre outros, se relacionam com o brincar dentro dessas manifestações? Essa relação é mostrada no filme dirigido por Renata Meirelles e David Reeks, assim como a participação de crianças na relação com o brincar coletivo.

Numa mesma linha de abordagem e investigação, o curta metragem Waapa mostra o brincar do povo Yudjá, da aldeia indígena Tuba Tuba, que habita as margens do rio Xingu, no Mato Grosso. Esse povo trata a criança e suas experiências entendendo que é preciso protegê-la e prepará-la para viver, além de fortalecer seu corpo e alma durante o crescimento. Dirigido por Renata Meirelles, David Reeks e Paula Mendonça, o filme convida o espectador para um mergulho no brincar e nas influências de uma relação espiritual com a natureza que envolve a infância Yudjá.

Tanto Terreiros do Brincar quanto Waapa buscam retratar o brincar por novos ângulos e nuances, explorando os saberes populares e a ligação espiritual estabelecida entre as pessoas, natureza e cultura. Os dois filmes reforçam a importância de garantir às crianças uma infância permeada pelas brincadeiras, rituais e manifestações populares, permitindo a elas um brincar livre e espontâneo.

As duas novas produções do Território do Brincar agora integram o catálogo de filmes do VIDEOCAMP, que acredita no poder do cinema para transformar realidades e para isso tem como missão colocar questões socialmente relevantes em pauta, divulgando causas que merecem ser amplificadas e histórias que merecem ser contadas.

 

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Cortina feita com pequenas luminárias coloridas que enfeitam um ambiente.

O Alana deu mais um passo para que a inclusão esteja presente em toda a organização. A consultoria Iguale – Comunicação de Acessibilidade ministrou um workshop de treinamento à equipe para a adequação do conteúdo web dos programas do Alana. Esta proposta parte da conscientização da responsabilidade de todos no processo de inclusão, presente na Lei Brasileira de Inclusão (LBI), de junho de 2015, a qual entende que as barreiras instituídas na sociedade impedem a participação plena e efetiva das pessoas com deficiência.

As mudanças também fazem parte de uma inquietação que acompanha os programas do Alana desde 2015, quando as equipes olharam para as próprias práticas inclusivas e identificaram que a inclusão deveria ser transversal a todas as áreas. Desde aquele momento, o tema está presente na estruturação de ações e nas reflexões sobre o que o Alana acredita e defende. E, agora, avança para o mundo online.

Com as adaptações dos conteúdos na internet, aos poucos, os sites do Alana tornam-se acessíveis para que texto, imagem, foto e vídeo sejam reconhecidos por todo tipo de tecnologia assistiva, sendo um exemplo o aplicativo ‘leitor de tela’, que transforma as informações do site em áudio, e normalmente é utilizado por pessoas com deficiência visual. Já nas redes sociais, a implementação da hashtag #PraCegoVer é a opção de adaptação do conteúdo visual das postagens, como imagens, vídeos e GIFs. Este é só o começo de um longo e importante caminho que temos pela frente.

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