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Foto de criança de costas andando de patinete pelas ruas do Bairro de Vauban, na Alemanha, ao lado do asfalto, muita natureza

Texto e fotos: Laura Leal

O Criança e Natureza embarcou no dia 16 de setembro para uma Missão Técnica em Freiburg, na Alemanha. Com uma delegação de 17 brasileiros comprometidos com os temas, criança, natureza e cidades, o programa do Alana foi descobrir o que faz de Freiburg uma cidade amigável às crianças. Durante uma semana, o grupo visitou iniciativas e conheceu alguns dos atores que trabalham para criar espaços que respeitem a infância e valorizam o contato com a natureza.

Bairro de Vauban (Foto: Laura Leal)Entre as experiências locais, está o bairro de Vauban, um modelo de distrito residencial sustentável, planejado para ter baixo consumo de energia, pouca circulação de carro e ruas em que crianças, bicicletas e pedestres possam conviver em harmonia. No bairro há algumas áreas verdes chamadas de grünspange, são espaços de convívio ao ar livre com recursos naturais e alguns parquinhos que permitem a criança brincar livremente em contato com a natureza. A segurança por lá é garantida pelo “aspecto vivo” do bairro, como a iluminação, a circulação dos pedestres e o comércio, substituindo assim, o sistema de monitoramento e vigilância comum nos centros urbanos.

Outro lugar que acredita na importância do brincar livre em contato com a natureza é o sítio de aventura das crianças (Kinderabenteuerhof, site em alemão), que fica no bairro de Vauban. O espaço permite que as crianças tenham experiências de atividades rurais. Para o diretor do sítio, Joachim Stockmaier, os riscos em um ambiente natural são importantes para o desenvolvimento da criança, “aqueles que não experimentam riscos na infância terão uma dificuldade enorme de encarar riscos reais mais tarde”.Sítio de aventura (Foto: Laura Leal)Sítio de aventura (Foto: Laura Leal)IMG_9864

Próximo ao sítio há um projeto de integração intercultural por meio da horticultura, o Zusammen Gärtern (site em alemão). A horta coletiva foi idealizada pelo proprietário do terreno que cedeu o espaço para que qualquer pessoa pudesse contribuir e desfrutar dos alimentos plantados. As crianças ali são os grandes elos que conectam as famílias que frequentam o espaço.

O caso de Vauban mostra que é possível trazer mais natureza para as cidades com um planejamento básico e iniciativas de baixo custo, aliados a participação dos moradores, em conjunto com o poder público. Para saber mais das experiências de Freiburg, que procuram contribuir para espaços públicos acolhedores para as crianças, acesse aqui o diário produzido durante a Missão Técnica.

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Foto mostra floresta sendo vista pela perspectiva de cima. À direita, símbolo do Believe Earth: um mundo verde e uma flor

Lançado durante o Rock in Rio 2017, movimento global quer construir um futuro melhor, inspirando pessoas a mudarem o mundo com suas ações

O Believe.Earth nasce da necessidade de resgatar a crença das pessoas em um futuro melhor. Lançado no Rock in Rio 2017, o movimento global quer mostrar que é possível transformar o mundo de maneira simples, dando destaque para histórias que vêm inspirando milhões de pessoas a colocarem a mão na massa. 

“Sonhos só se tornam realidade com perseverança, foco e dedicação. E eles ficam mais fortes quando sonhamos juntos ”, afirmou a modelo e ativista de causas socioambientais, Gisele Bündchen, durante a abertura do festival. 

“Sonhos só se tornam realidade com perseverança.”

A primeira iniciativa do Believe.Earth é um portal que reúne ações transformadoras e projetos inovadores pelo mundo. Em tempos de desesperança e destaque a tragédias diárias, o site passa a ser um espaço para compartilhar boas notícias. São narrativas de diferentes localidades, que constroem caminhos mais prósperos e sustentáveis para a sociedade.

Todas as soluções compartilhadas para problemas sobre comida, energia, mulheres e cidades, por exemplo, são pautadas e contribuem para a Agenda 2030 das Nações Unidas, que reúne 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) a serem alcançados.

“Precisamos que as pessoas acreditem que cada atitude conta e que este somatório fará toda a diferença. O Planeta tem urgência. Não dá para esperar mais. Sonhar é possível e a esperança transforma vidas hoje, agora”, conta Marcos Nisti, um dos idealizadores do movimento e CEO do Instituto Alana.  

“O Planeta tem urgência”

Acreditar no futuro

Além da presença virtual, o Believe.Earth fará parte também do dia a dia, motivando cada vez mais pessoas a se juntarem ao movimento e se tornarem believers, transformando suas próprias histórias em inspiração.  

Para fazer parte acesse o portal do Believe.Earth e fique ligado nas redes sociais:

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>> Twitter (https://twitter.com/believe_earth).

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Capa do livro e o texto: O ser e o agir transformador: para mudar a conversa sobre educação. E o desenho de três pessoas.

Quais os percursos construídos pelas escolas para formar pessoas transformadoras e transformar a sociedade? A partir dessa narrativa construída por alunos, familiares e educadores, surge a edição do livro “O ser e o agir transformador – para mudar a conversa sobre educação”, do programa Escolas Transformadoras, correalizado pela Ashoka e pelo Alana, com o patrocínio do Instituto Jama.

A publicação apresenta práticas das 15 primeiras escolas reconhecidas pelo programa –, atualmente 18 fazem parte desta rede. Com relatos de experiências, histórias e entrevistas, o livro anuncia a possibilidade de construir novos horizontes por meio de esforços e atitudes que resultem na transformação efetiva da realidade pessoal e social. 

Com prefácio de Bill Drayton, CEO e fundador da Ashoka, a publicação está dividida em quatro capítulos. O 1º capítulo reúne a conversa inspiradora de quatro mulheres: Anamaria Schindler, diretora Ashoka América Latina; Ana Lucia Vilella, fundadora e presidente do Alana; Natacha Costa, da Associação Escola Cidade Aprendiz; e Ana Elisa Siqueira, da EMEF Amorim Lima. O 2º capítulo dá voz aos estudantes das escolas refletidas e abre espaço para convidados como Flavio Bassi, diretor de empatia e juventude da Ashoka na América Latina, e Mary Gordon, fundadora do Rootys of Empaty. O 3º capítulo apresenta os percursos e as histórias dessas 15 escolas, e o último revela os impactos de uma educação transformadora.

O livro está disponível na íntegra no site do Escolas Transformadoras em três línguas: português, espanhol inglês.

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