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Foto do lançamento do 2º Edital Videocamp mostra auditório com cadeiras e um telão que mostra a imagem de duas pessoas

Com os ares soprando a favor, no dia 21 de março, o Videocamp, plataforma online que oferece gratuitamente filmes de impacto para exibições públicas, pousou em Nova York, sede da Organização das Nações Unidas (ONU), durante a Conferência do Dia Internacional da Síndrome de Down. Lá lançou o 2º Edital Videocamp de Filmes Transformadores de US$ 400 mil que vai financiar uma produção (média ou longa) com o tema: Educação Inclusiva.

O edital, inteiramente dedicado a produtores independentes, está na segunda edição. Em 2017, o tema foi “Diálogos” e a produção selecionada será lançada em breve (saiba mais aqui). Agora o Videocamp está em busca de uma proposta que provoque a desconstrução de barreiras, sejam elas atitudinais, pedagógicas, arquitetônicas ou de comunicação, sobre o tema Educação Inclusiva. As inscrições estão abertas para projetos de animação, ficção ou documentário de qualquer lugar do mundo, até o dia 21 de junho (acesse a página do edital no site).

“Estamos à procura de uma visão criativa que amplie a percepção dos benefícios que a educação inclusiva traz para todas as pessoas, com e sem deficiência. Com ajuda de uma rede global de parceiros, a divulgação irá garantir que o filme atinja o público mais amplo possível, pois acreditamos no cinema como um dos meios mais poderosos para inspirar e provocar mudanças. Queremos receber propostas que nos tirem do lugar-comum, que ampliem o debate, que sensibilizem a sociedade como um todo”, explica Carolina Pasquali, diretora do Videocamp.

O Edital quer colocar em pauta uma questão de extrema importância e relevância social e provocar a mudança deste cenário. Na página do edital, a área “Inspire-se” reúne artigos, livros, filmes e outros materiais sobre educação inclusiva como fonte de pesquisa para todos aqueles que querem saber um pouco mais sobre o assunto. Os projetos finalistas serão anunciados no dia 1º de setembro e o projeto selecionado será divulgado no dia 21 de setembro, após avaliação de um júri.

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A empatia como mecanismo de libertação

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Foto de prédio com o desenho de uma mãe e duas crianças. Todos têm galhos saindo das cabeças, como se fossem árvores

O Alana comemora a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do dia 20 de fevereiro que, por maioria de votos, concedeu um habeas corpus coletivo para mulheres presas preventivamente (que ainda aguardam o julgamento) que sejam gestantes ou mães de crianças de até 12 anos ou de pessoas com deficiência cumpram prisão domiciliar.

O programa do Alana, Prioridade Absoluta, que participou como amicus curiae [pessoa ou entidade que contribui com seus conhecimentos para auxiliar decisões judiciais] junto a diversas outras organizações, apontou que as violações aos direitos das crianças que nascem no cárcere, começando antes mesmo do nascimento e se estendendo por todo o seu processo de desenvolvimento e contato com a sociedade.

O STF, por meio de sua decisão, reconheceu o argumento de que violações aos direitos da mulher gestante, parturiente e mãe violam também os direitos das crianças, e conforme defendido em sustentação oral pelo coordenador do Prioridade Absoluta, Pedro Hartung, “os filhos dos outros e os filhos de ninguém também são nossa responsabilidade constitucional e moral”.

Leia mais sobre o caso no site do Prioridade Absoluta

Foto: Stock Snap

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