Acreditando que a comunicação tem o poder de mudar o mundo, o Instituto Alana lança a publicação “Um caminho para a comunicação acessível”. O documento reúne os aprendizados obtidos em relação aos modos de produzir, trocar e disseminar informação nos últimos anos.
Queremos comunicar o valor que há na diversidade, que nos caracteriza como humanos e enriquece o nosso convívio social.
A expectativa é inspirar outros comunicadores e instituições a se pautarem nos princípios da inclusão. E desse modo, assegurar às pessoas com deficiência o acesso e a igualdade de oportunidades à informação.
Antes de tudo, uma comunicação que pretende fortalecer a diversidade deve ter a responsabilidade de representar as pessoas da maneira como elas desejam e apresentar seus conteúdos de forma compreensível e acessível.
No Brasil, mais de 45,6 milhões de pessoas são indivíduos com deficiência, de acordo com estimativas do Censo Demográfico 2010 (IBGE). O número representa 23,9% do total de brasileiros.
“Não é um limite individual que determina a situação de deficiência da pessoa, mas, sim, as barreiras existentes nos espaços, no meio físico, no transporte, na informação, nos serviços, nas relações interpessoais”, atenta a publicação.
Além de um olhar atento e sensível, o documento sugere as melhores ferramentas e linguagens para alcançar o maior número possível de pessoas. Não se trata de uma resposta definitiva nem de alternativa única a ser seguida, mas de um espaço de consultas em construção, que sistematiza práticas para que a inclusão e a diversidade façam parte do cotidiano e das ações.
No material, você encontra dicas sobre a implementação de recursos de acessibilidade nas redes, descrição de imagens, bem como organização de eventos. Além disso, ele dá dicas de adaptação e criação de conteúdos para sites, livros digitais e editais.
Sabendo que a comunicação acessível traz benefícios para toda a sociedade, esse é o nosso convite para adentrarmos juntos nesse universo pela maior participação e inclusão de todos e todas. Faça aqui o download da publicação:
Espetáculos culturais e atividades educativas fazem parte da programação da 9ª edição da Virada Sustentável, que acontece em São Paulo entre os dias 22 e 25 de agosto. O movimento é uma mobilização colaborativa que visa difundir e ampliar a informação sobre sustentabilidade na sociedade, utilizando a arte e atividades lúdicas como ferramentas. Este ano o Alana participa com uma programação especial, para crianças e suas famílias, que contará com oficinas, feira de trocas de brinquedos e exibições de filmes seguidos de debates.
No dia 25 de agosto, o Parque Prefeito Mário Covas recebe a Feira de Trocas de Brinquedos, das 14h às 17h. Para participar, as crianças só precisam levar brinquedos para trocar. A feira, iniciativa do programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, é uma alternativa sustentável de lazer que envolve reflexões sobre consumismo, estimula colaboração, socialização e criatividade entre as crianças e ainda possibilita que elas deem novos significados aos seus brinquedos. (Saiba mais).
Também durante a programação da ‘Virada’, o Instituto Alana organiza no dia 23 de agosto, das 9h às 17h, no Espaço Alana, diversas atividades para as crianças e adultos da região. Entre elas estão oficinas de construção de brinquedos com materiais recicláveis, de terrário, de grafite, e de construção de um aquecedor de água solar. Também haverá uma mediação de leitura e distribuição de 80 kits “Saci e os Amigos da Natureza” da Cepar Cultural.
Nos dias 22 e 24 de agosto, os adultos poderão aproveitar a programação cultural, preparada pela Junglebee, produtora de realidade aumentada e realidade virtual, com a exibição de três filmes em VR: “Rio de Lama”, um retrato documental sobre o rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG); “Fogo na Floresta”, que retrata o povo indígena Waurá que vive no Parque do Xingu, e alerta para o problema das queimadas que acontecem devido ao desmatamento local e ao agravamento das mudanças climáticas; e, por fim, “Ocupação Mauá”, documentário de impacto que apresenta famílias sem-teto que habitam um prédio no centro de São Paulo, e que mostra o método de autogestão adotado para administração do edifício. Para saber os horários de exibição, clique aqui.
Ainda na programação audiovisual, o selo Believe Films da distribuidora Flow, apresenta, entre os dias 23 e 25 de agosto, filmes com narrativas que visam expandir a possibilidade e coragem de sonhar de cada um. As exibições serão seguidas de debates. Dia 23, às 17h, será exibido no Tendal da Lapa o filme “A Juíza” (Betsy West, Julie Cohen), que retrata a trajetória da juíza da Suprema Corte Americana, Ruth Bader Ginsburg que recebeu duas indicações ao Oscar e quatro indicações ao Emmy 2019.
No dia 24, às 18h30, é a vez do filme “Longe da Árvore” (Rachel Dretzin), baseado no livro homônimo do Andrew Solomon, o documentário fala sobre família por meio de um olhar corajoso na jornada de acolhimento e afeto das relações humanas. Por fim, no dia 25, às 17h, será exibido novamente o filme “A Juíza”. A exibição de ambos será no Museu da Imagem e Som.
Em 2019, o Itaú Cultural inaugurou, em parceria com Instituto Alana, a Ocupação Lydia Hortélio. A mostra é um convite para percorrer e recordar as belezas singelas que integram o humano. A exposição-instalação esteve de portas abertas para visitação de junho a setembro.
A educadora e musicóloga, Lydia Hortélio, nasceu em Salvador (Bahia), em 1932. Ela defende a cultura da criança e a liberdade conquistada pelo ser humano -pequeno ou grande-, que brinca e entoa cantigas. Na mostra, foi possível percorrer materiais do acervo de Lydia, além de depoimentos que montam sua trajetória como pesquisadora e educadora. O Instituto Alana também participou com atividades na programação paralela.
22 a 28 de julho: a plataforma Videocamp realizou um play aberto do filme “Tarja Branca”. O longa é um manifesto sobre a importância de continuar sustentando o espírito lúdico, que surge na infância, mas que é impelido pelo sistema a ser abandonado na vida adulta. Ele conta com a participação de Lydia Hortélio. Acesse aqui o filme “Tarja Branca”.
Ainda como parte da programação, o Videocamp reuniu também uma seleção de filmes que abordam a infância, a arte e o brincar, todos disponíveis para exibições públicas e gratuitas.
7 de agosto, das 19h às 21h30: “Encontro: criança, música e cultura popular”. O programa Território Brincar exibiu o documentário “Terreiros do Brincar”, de Renata Meirelles e David Reeks. Na sequência, aconteceu um bate-papo com a diretora e o professor da Faculdade de Educação da USP, Marcos Ferreira.
21 de agosto, das 19h30 às 21h30: o Portal Lunetas organizou o encontro “Lunetas na Ocupação”, também na Sala Itaú Cultural, com o tema “Acalentar a infância”, sobre a importância dos acalantos na construção da identidade e de vínculos fortes e saudáveis na primeira infância. Participam da conversa a psicóloga e doutora em Letras pela USP, Silvia Ambrosis, e a contadora de histórias e escritora, Cristiane Velasco. A mediação esteve a cargo de Ana Cláudia Leite, consultora da área de Educação do Instituto Alana.
A entrada em todas as atividades foi gratuita. Para mais informações, acesse a página oficial da Ocupação.